Ontem ao ver mais um programa dos Gato Fedorento, foi-me levantada uma questão que de vez em quando me surge seja por minha causa ou por amigos meus. Numa piada acerca do David Hasselhoff estar bêbedo, a minha curiosidade natural e mórbida levou-me a que fosse de imediato ao you tube pesquisar sobre o dito assunto. Curiosamente os primeiros resultados que apareceram não foram aquilo que procurava mas sim sátiras e imitações da situação. Lá encontrei uma que dizia full version e... tenho que dizer que não me impressionou a figura triste pelo o facto de ser uma celebridade, mas por outros motivos. Como alguém disse a comentar o vídeo, todos nós apanhamos ou já apanhámos uma bebedeira e fizemos ou dissemos coisas que nos arrependemos. Impressionou-me o ver-me naquela situação, o de ver amigos meus naquela situação. Quando em fúrias de sinceridade alcoólica respondemos à eterna questão do porquê se fazer aquilo tal como ele respondeu: “I’ve got nothing!”. De sentir que não se tem nada e precisar de algo, seja álcool, drogas ou outras coisas mais ou menos ilícitas, para nos adormecer. Aquela capacidade auto destrutiva que nos classifica como falhados por que simplesmente não conseguimos seguir em frente ou não o queremos fazer. Todos lutam contra isso, todos tentam escapar ao vazio. E embora não concorde com esse tipo de luta... não é algo que me choque. Apenas entristece.
Monday, May 21, 2007
Tuesday, May 01, 2007
Escrever sobre qualquer coisa
Todas as "quaisquer coisas" têm algo em comum. Têm um início e um fim. Um percurso.
Como os blogs. Começam-se, escrevem-se algumas coisas por lá, e ainda não sei de nenhum que ainda não tenha terminado. Tudo acaba, mais cedo ou mais tarde, é uma questão de tempo.
O amor, tal como a vida, também acaba. Gostava de viver naqueles livros que li ou naqueles filmes em que chorei por ser tudo tão bonito. Mas até esses livros têm uma última página e os filmes a última cena. depois também acabam.
Não sei o que posso ganhar ao falar disto ou daquilo. Não sou nenhuma escritora, se fosse provavelmente podia fazer com que o que escrevo durasse mais. Que, após alguém ler, fosse pensar nas minhas palavras, dormir nas minhas palavras, brincar, detestar e fazer amor com as minhas palavras. Aí, até esse alguém se esquecer de ter lido isto, eu ia existir.
Cada palavra que escrevo tem outras mil palavras dentro dela. Cada palavra que leio tem outras mil. Gostava de poder pensar menos, mas não dá para parar.
Escrever sobre qualquer coisa...! Acho que para a próxima escrevo sobre o mar e as músicas músicas preferidas. Sobre chocolate quente, batidos e sumos naturais. Essas coisas todas que eu tanto gosto. Hoje.. foi só sobre "qualquer coisa"...
Para a próxima será melhor ;)
Como os blogs. Começam-se, escrevem-se algumas coisas por lá, e ainda não sei de nenhum que ainda não tenha terminado. Tudo acaba, mais cedo ou mais tarde, é uma questão de tempo.
O amor, tal como a vida, também acaba. Gostava de viver naqueles livros que li ou naqueles filmes em que chorei por ser tudo tão bonito. Mas até esses livros têm uma última página e os filmes a última cena. depois também acabam.
Não sei o que posso ganhar ao falar disto ou daquilo. Não sou nenhuma escritora, se fosse provavelmente podia fazer com que o que escrevo durasse mais. Que, após alguém ler, fosse pensar nas minhas palavras, dormir nas minhas palavras, brincar, detestar e fazer amor com as minhas palavras. Aí, até esse alguém se esquecer de ter lido isto, eu ia existir.
Cada palavra que escrevo tem outras mil palavras dentro dela. Cada palavra que leio tem outras mil. Gostava de poder pensar menos, mas não dá para parar.
Escrever sobre qualquer coisa...! Acho que para a próxima escrevo sobre o mar e as músicas músicas preferidas. Sobre chocolate quente, batidos e sumos naturais. Essas coisas todas que eu tanto gosto. Hoje.. foi só sobre "qualquer coisa"...
Para a próxima será melhor ;)
Subscribe to:
Posts (Atom)