Se antes tinha dificuldades em o ocupar, agora tenho dificuldade em o arranjar. E cada vez vejo as coisas de forma mais... espiritual, digamos assim, se bem que não tenho tido a paz interior necessária para que consiga ver e sobretudo sentir. A velha história do equilíbrio. Experienciamos os extremos para que consigamos atingir o equilíbrio e por consequência, a paz. E há um segredo que eu tantas vezes sei que conheço como noutras sei que me esqueço. Há duas hipóteses, ou tentamos lutar contra isso, ou seja remar contra a maré, ou tentamos pensar as coisas friamente e ver como podemos largar a carga pesada para continuarmos a andar sem que fiquemos para trás e sem que nos afundemos.
Toda a minha vida tentei conciliar tudo e lutar contra coisas tão dificeis de controlar como o próprio tempo e acabo sempre no mesmo sítio: cansado e derrotado. Por mais que se tente, não se pode vencer o relógio, mas podemos enganá-lo.
É sobretudo nessa segunda parte que eu sinto que tenho muito para aprender. E isso consiste, neste caso especifíco, a deixar coisas para trás. Pesos menos importantes, embora tenham sempre a sua importância. Além da dificuldade em deixar coisas para trás, a dificuldade é em escolher o que deixar para trás. O que é costume acontecer é, após de meia hora a debater comigo próprio o que deixar para trás, acabar cansado e derrotado e ficar tudo na mesma. Irei ter de parar, parar para ver. E definitivamente deixar algo para trás.
Caso não resulte... sempre me resta voltar a tentar esticar o tempo.
Toda a minha vida tentei conciliar tudo e lutar contra coisas tão dificeis de controlar como o próprio tempo e acabo sempre no mesmo sítio: cansado e derrotado. Por mais que se tente, não se pode vencer o relógio, mas podemos enganá-lo.
É sobretudo nessa segunda parte que eu sinto que tenho muito para aprender. E isso consiste, neste caso especifíco, a deixar coisas para trás. Pesos menos importantes, embora tenham sempre a sua importância. Além da dificuldade em deixar coisas para trás, a dificuldade é em escolher o que deixar para trás. O que é costume acontecer é, após de meia hora a debater comigo próprio o que deixar para trás, acabar cansado e derrotado e ficar tudo na mesma. Irei ter de parar, parar para ver. E definitivamente deixar algo para trás.
Caso não resulte... sempre me resta voltar a tentar esticar o tempo.