Ok, tenho que admitir que a suposta a pergunta definitiva é tudo menos definitiva. Apenas mais uma forma de tentar encontrar uma explicação para os momentos de transcendência que alguns de nós atravessam.
É um pouco o mal de nós, humanos. Queremos algo a que nos possamos agarrar. Algo que nos possa confortar por ser infinito, por ser imutável. Precisamos dessa segurança, já que o mundo é cada vez mais caótico. Então criamos os mitos, os milagres, algo que nos transcenda e que nos diga que algo vai manter-se sempre igual. E fazemos perguntas porque queremos as respostas que nos dêem essa confiança, essa segurança. Mas é um processo viciciado porque só fazemos as perguntas para as respostas seguras - embora mesmo nessas, nem todos as consigam obter. É importante para nós pensarmos no:
Quem sou eu?
O que estou aqui a fazer?
Qual é o sentido da vida?
Porque estas questões estão viciadas, estas questões irremediavelmente levam-nos a crenças que nos são impingidas, ou seja, encontramos as respostas fora de nós e não no sítio onde elas estão. Dentro de nós.
Fazemos as perguntas porque quisemos ser ignorantes, porque senão o fossemos, não haveria a aprendizagem. E essa sede de conhecimento não é mais que um desejo para que voltemos a ser o já fomos e vamos ser. A falta de paciência que tanto nos caracteriza traduz-se em perguntas que nos confortam tanto como as respostas. É um paradoxo mas muitas das verdades estão contidas nos paradoxos. Precisamos de respostas para que nos conforte, para que nos possamos agarrar a algo. No entanto, também precisamos de perguntas para que nos atormente. A dor da dúvida quanto à nossa existência. Precisamos do equilíbrio entre estes dois paradoxos, mesmo inconscientemente, porque é apenas um jogo de gato e rato que nos dispusemos a jogar. Um jogo de diversão porque esse jogo não é um objectivo em si, apenas pode ser um meio. A verdade é que no tabuleiro em que nos encontramos inseridos as respostas e perguntas não estão ao nosso alcance. Não no nosso léxico, nos nossos conhecimentos. Estão bem mais além deles, porque todas estas perguntas e respostas apenas nos limitam de uma forma que nunca iremos compreender verdadeiramente.
Isso não vai impedir que continuamos a andar pelo tabuleiro a fazer perguntas e a encontrar as respostas que achamos convenientes, porque a resposta definitiva à pergunta definitiva é... nós fazemos o que temos de fazer, mesmo sem o saber. Os porquês são um detalhe que não nos aproxima do objectivo final.
É um pouco o mal de nós, humanos. Queremos algo a que nos possamos agarrar. Algo que nos possa confortar por ser infinito, por ser imutável. Precisamos dessa segurança, já que o mundo é cada vez mais caótico. Então criamos os mitos, os milagres, algo que nos transcenda e que nos diga que algo vai manter-se sempre igual. E fazemos perguntas porque queremos as respostas que nos dêem essa confiança, essa segurança. Mas é um processo viciciado porque só fazemos as perguntas para as respostas seguras - embora mesmo nessas, nem todos as consigam obter. É importante para nós pensarmos no:
Quem sou eu?
O que estou aqui a fazer?
Qual é o sentido da vida?
Porque estas questões estão viciadas, estas questões irremediavelmente levam-nos a crenças que nos são impingidas, ou seja, encontramos as respostas fora de nós e não no sítio onde elas estão. Dentro de nós.
Fazemos as perguntas porque quisemos ser ignorantes, porque senão o fossemos, não haveria a aprendizagem. E essa sede de conhecimento não é mais que um desejo para que voltemos a ser o já fomos e vamos ser. A falta de paciência que tanto nos caracteriza traduz-se em perguntas que nos confortam tanto como as respostas. É um paradoxo mas muitas das verdades estão contidas nos paradoxos. Precisamos de respostas para que nos conforte, para que nos possamos agarrar a algo. No entanto, também precisamos de perguntas para que nos atormente. A dor da dúvida quanto à nossa existência. Precisamos do equilíbrio entre estes dois paradoxos, mesmo inconscientemente, porque é apenas um jogo de gato e rato que nos dispusemos a jogar. Um jogo de diversão porque esse jogo não é um objectivo em si, apenas pode ser um meio. A verdade é que no tabuleiro em que nos encontramos inseridos as respostas e perguntas não estão ao nosso alcance. Não no nosso léxico, nos nossos conhecimentos. Estão bem mais além deles, porque todas estas perguntas e respostas apenas nos limitam de uma forma que nunca iremos compreender verdadeiramente.
Isso não vai impedir que continuamos a andar pelo tabuleiro a fazer perguntas e a encontrar as respostas que achamos convenientes, porque a resposta definitiva à pergunta definitiva é... nós fazemos o que temos de fazer, mesmo sem o saber. Os porquês são um detalhe que não nos aproxima do objectivo final.
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