Ok, ok. Eu sei o que isto vos parece. Quer dizer, não sei. Tenho uma ideia, acho eu...
Não tanto crises existenciais mas ao mesmo tempo algo próximo disso. Ser e não ser.
Ao mesmo tempo.
As minhas velhas contradições de sempre. Metafísica espiritual de parte, a resposta que tenho para essa pergunta são coisas definitivas. A minha busca por coisas definitivas. A constante busca, mesmo que passe a a sensação de que não procuro nada no meu canto esquecido por Deus. Meus amigos, neste canto, nada está esquecido.
Uma das minhas buscas que mais prende a minha atenção ultimamente é a busca pela sensação derradeira. Por aquele sentimento mais visceral, mais intenso mais capaz de soltar e contagiar emoções nos outros. Tenho tentado capturar esse sentimento através das palavras, depois de já ter tentado a música, o desenho, as relações humanas. Só hoje reparei que acho que abandonei todos os outros por achar que não consigo atingir mais do que atingi. Não que tenha parado de tentar buscar por essas formas. Apenas não há o desafio de tentar novamente. Um verdadeiro desafio de me conseguir superar. Apenas a escrita se mantém. Espero que isto não soe a pretensionismo mas neste momento parece-me algo inesgotável em mim. Hoje foi um dia complicado, como são todos os fins-de-semana em que estou no meu canto esquecido por Deus a tentar retirar de mim as vísceras (vamos chamar assim ao processo) e o processo por vezes deixa-me completamente desprovido de energias. Todas as outras coisas desaparecem, correcção, a vontade de as fazer. E dou por mim a olhar para a televisão, com o peito sujo de vinho vomitado enquanto adormeci várias vezes.
As palavras foram eleitas como as minhas salvadoras. As minhas libertadoras. As minhas mais recentes esperanças de cura. A vida é a minha doença e as palavras são a minha cura.
Mas... heis que surge a transição.
Das palavras para o silêncio. E deixa-me curioso, já que o silêncio foi algo que abracei quando abandonei as outras salvações.
Hoje apetece-me abandonar a salvação e entregar-me ao silêncio.
Como disse antes... as minhas velhas contradições de sempre.
Ao mesmo tempo.
As minhas velhas contradições de sempre. Metafísica espiritual de parte, a resposta que tenho para essa pergunta são coisas definitivas. A minha busca por coisas definitivas. A constante busca, mesmo que passe a a sensação de que não procuro nada no meu canto esquecido por Deus. Meus amigos, neste canto, nada está esquecido.
Uma das minhas buscas que mais prende a minha atenção ultimamente é a busca pela sensação derradeira. Por aquele sentimento mais visceral, mais intenso mais capaz de soltar e contagiar emoções nos outros. Tenho tentado capturar esse sentimento através das palavras, depois de já ter tentado a música, o desenho, as relações humanas. Só hoje reparei que acho que abandonei todos os outros por achar que não consigo atingir mais do que atingi. Não que tenha parado de tentar buscar por essas formas. Apenas não há o desafio de tentar novamente. Um verdadeiro desafio de me conseguir superar. Apenas a escrita se mantém. Espero que isto não soe a pretensionismo mas neste momento parece-me algo inesgotável em mim. Hoje foi um dia complicado, como são todos os fins-de-semana em que estou no meu canto esquecido por Deus a tentar retirar de mim as vísceras (vamos chamar assim ao processo) e o processo por vezes deixa-me completamente desprovido de energias. Todas as outras coisas desaparecem, correcção, a vontade de as fazer. E dou por mim a olhar para a televisão, com o peito sujo de vinho vomitado enquanto adormeci várias vezes.
As palavras foram eleitas como as minhas salvadoras. As minhas libertadoras. As minhas mais recentes esperanças de cura. A vida é a minha doença e as palavras são a minha cura.
Mas... heis que surge a transição.
Das palavras para o silêncio. E deixa-me curioso, já que o silêncio foi algo que abracei quando abandonei as outras salvações.
Hoje apetece-me abandonar a salvação e entregar-me ao silêncio.
Como disse antes... as minhas velhas contradições de sempre.
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