É inevitável. Por mais que tente armar-me em machão frio, cabrão e insensível, tenho a sorte de estar rodeado das pessoas mais fantásticas que há memória na história deste calhau iluminado pelo sol. Eu tenho tendência para falar à parva e isso por vezes enerva as pessoas porque eu tenho um grave defeito: minto bem. Já a minha mãe me diz que desde pequenino sou bom mentiroso. Então quando digo as minhas parvoeiras, normalmente as pessoas têm tendência a acreditar nelas.
Isto no final vai fazer sentido.
Dias atrás, um querido amigo meu disse-me com toda a convicção que acredita cada vez mais que estamos cá para nos relacionarmos com as pessoas, para evoluirmos com esse relacionamento. Para ajudarmos a evoluir os outros. Não é a primeira vez que ouço isto, da boca dele ou de outras pessoas mas acho que sempre interpretei mal, ou melhor sempre interpretei de uma forma incorrecta para mim. Sempre pensei algo como: "Eu não sinto isso, cada vez me afasto mais das pessoas, não quero conhecer pessoas, não quero abrir feridas, etc, etc". E nada mudou, continuo a sentir isso. Não é um processo que se encontra estático mas é algo que progressivamente vai evoluindo. Depois do dia de hoje, simples, como se tem vindo a tornar nos últimos anos, encaro esta frase de uma maneira diferente. Sinto-a de uma maneira diferente. E sem dúvida que concordo com ela.
Não mudei de ideias em relação ao convívio, não mudei de ideias em relação à minha evolução psíquica e espiritual. Os objectivos são os mesmos. A diferença é que antes eu julguei que esses objectivos e a minha própria personalidade eram paradoxais e hoje, senti rigorosamente o contrário.
Não temos que ser falsamente simpáticos, não temos que agradar aos outros, não temos que fazer fretes em jantares ou almoços. Temos que ser sinceros e iguais a nós próprios e mesmo quando isso significa sermos anti-sociais e eremitas, que cada vez mais abomina o lado material (excepto na parte dos cds e dvds, mas pronto não lhe chamemos materialismo, chamemos-lhe coleccionismo) temos a surpresa agradável e inesperada de verificar que somos amados por isso mesmo. Não se fez a ponta do esforço e muitas vezes me condeno por isso, e bem, porque acho que deverá ser feito algo mais, e o amor que sinto das pessoas é esmagador.
Não fui o perfeito amigo, nem filho, nem irmão... mas fui sincero, da melhor maneira que consegui ser. Convenci as pessoas com uma verdade que sai sem preparação, sem esforço. Sinceridade. E é isto, é por aqui. É este o caminho, o dar sem querer, o receber sem esperar. É este o princípio básico de algo que comecei poucos anos atrás e que tive que sofrer para abrir os olhos a isto. Saber que apesar do que as pessoas me possa fazer sentir sem querer que não estou correcto ou que estou mesmo maluco, depois de dias como hoje, elas provam-me que estou correcto no que penso e no que sinto. E que sou amado por isso.
E o que tenho a dizer a todos vocês, caros amigos que não vão ler estas palavras, é... isto é só o começo. Este é um sentimento insaciável, de querer amar como se é amado... mais ainda,
Este é o começo para tudo e para todos.
Isto no final vai fazer sentido.
Dias atrás, um querido amigo meu disse-me com toda a convicção que acredita cada vez mais que estamos cá para nos relacionarmos com as pessoas, para evoluirmos com esse relacionamento. Para ajudarmos a evoluir os outros. Não é a primeira vez que ouço isto, da boca dele ou de outras pessoas mas acho que sempre interpretei mal, ou melhor sempre interpretei de uma forma incorrecta para mim. Sempre pensei algo como: "Eu não sinto isso, cada vez me afasto mais das pessoas, não quero conhecer pessoas, não quero abrir feridas, etc, etc". E nada mudou, continuo a sentir isso. Não é um processo que se encontra estático mas é algo que progressivamente vai evoluindo. Depois do dia de hoje, simples, como se tem vindo a tornar nos últimos anos, encaro esta frase de uma maneira diferente. Sinto-a de uma maneira diferente. E sem dúvida que concordo com ela.
Não mudei de ideias em relação ao convívio, não mudei de ideias em relação à minha evolução psíquica e espiritual. Os objectivos são os mesmos. A diferença é que antes eu julguei que esses objectivos e a minha própria personalidade eram paradoxais e hoje, senti rigorosamente o contrário.
Não temos que ser falsamente simpáticos, não temos que agradar aos outros, não temos que fazer fretes em jantares ou almoços. Temos que ser sinceros e iguais a nós próprios e mesmo quando isso significa sermos anti-sociais e eremitas, que cada vez mais abomina o lado material (excepto na parte dos cds e dvds, mas pronto não lhe chamemos materialismo, chamemos-lhe coleccionismo) temos a surpresa agradável e inesperada de verificar que somos amados por isso mesmo. Não se fez a ponta do esforço e muitas vezes me condeno por isso, e bem, porque acho que deverá ser feito algo mais, e o amor que sinto das pessoas é esmagador.
Não fui o perfeito amigo, nem filho, nem irmão... mas fui sincero, da melhor maneira que consegui ser. Convenci as pessoas com uma verdade que sai sem preparação, sem esforço. Sinceridade. E é isto, é por aqui. É este o caminho, o dar sem querer, o receber sem esperar. É este o princípio básico de algo que comecei poucos anos atrás e que tive que sofrer para abrir os olhos a isto. Saber que apesar do que as pessoas me possa fazer sentir sem querer que não estou correcto ou que estou mesmo maluco, depois de dias como hoje, elas provam-me que estou correcto no que penso e no que sinto. E que sou amado por isso.
E o que tenho a dizer a todos vocês, caros amigos que não vão ler estas palavras, é... isto é só o começo. Este é um sentimento insaciável, de querer amar como se é amado... mais ainda,
Este é o começo para tudo e para todos.
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