Há coisa de 3 anos e pouco falei aqui de liberdade, ou de um aspecto dela. De como ela é ilusória ou mesmo utópica. Hoje tanto tempo depois, venho falar de uma outra parte da liberdade e do reflexo dos dias em que vivemos e fazer uma conclusão do assunto. Ou da reflexão, já que o assunto é capaz de não ter conclusão. Hoje em dia temos a possibilidade de nos expremirmos de maneiras que podem chegar e tocar milhares de pessoas, coisa impensável até há bem pouco tempo. O sítio onde estou a escrever é o exemplo perfeito disso, a blogsfera, a internet. Temos a possibilidade para os nossos pontos de vista, para as nossas teorias mirabolantes - e eu tenho muitas - para os nossos desabafos e é o nosso único refúgio. A liberdade de sermos quem realmente somos, sem máscaras sem nada. Claro que existem aqueles que usam máscaras eternamente por terem segundas intenções.
Não interessa. Tanto numa vertente como noutra, a liberdade está cá e cabe-nos a nós usá-la bem. É certo que a sociedade, o materialismo e todas as porcarias que nos deixamos que nos prendam, limitam essa liberdade... ou que nós próprios limitamos essa liberdade e também é certo que a internet permite um total oposto de liberdade que é prejudicial. Corro o risco de me estar a repetir até à exaustão mas a solução está invariavelmente no meio termo. Temos que fazer concessões, mas não nos podemos deixar oprimir pela vida que temos, pelos empregos que temos. Podemos usar a liberdade que temos e vivemos (enquanto a temos) para nos descobrirmos a nós próprios, para sermos nós próprios. Talvez a internet não favoreça isso, talvez a liberdade total da internet faça com que nos percamos naquilo que podemos fazer... e talvez o ser humano precise da falta de liberdade para saber aquilo que realmente quer e quem realmente é.
O mais provável é a maioria não o descobrir.
Não interessa. Tanto numa vertente como noutra, a liberdade está cá e cabe-nos a nós usá-la bem. É certo que a sociedade, o materialismo e todas as porcarias que nos deixamos que nos prendam, limitam essa liberdade... ou que nós próprios limitamos essa liberdade e também é certo que a internet permite um total oposto de liberdade que é prejudicial. Corro o risco de me estar a repetir até à exaustão mas a solução está invariavelmente no meio termo. Temos que fazer concessões, mas não nos podemos deixar oprimir pela vida que temos, pelos empregos que temos. Podemos usar a liberdade que temos e vivemos (enquanto a temos) para nos descobrirmos a nós próprios, para sermos nós próprios. Talvez a internet não favoreça isso, talvez a liberdade total da internet faça com que nos percamos naquilo que podemos fazer... e talvez o ser humano precise da falta de liberdade para saber aquilo que realmente quer e quem realmente é.
O mais provável é a maioria não o descobrir.
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