Apenas uma pequena questão... quando não se sabe onde se está, como ver para a frente? Como visualizar caminhos ainda não explorados? Provavelmente é o que separa os meninos dos homens, aqueles que sonham e aqueles que não o sabem fazer, que já se esqueceram ou que nunca souberam. Quando estamos inseridos num meio em que a capacidade de sonhar é mutilada em prol do estar inserido no mundo real, de abrir os sentidos e mentes ao que nos é dito no telejornal, sobra muito pouco para que se consiga sonhar. Sem julgamentos, sem receios, sem ter aquela voz que nos diga "o que é que estás a fazer? Estás a perder tempo com parvoíces, não sabes que isso é impossível?" Somos de tal forma bem programados que já nem precisamos da sociedade para nos deitar abaixo. Ela deixa em nós um fiel representante e porta-voz.
O ser difícil não o torna impossível. Não é, desde que não se perca a coragem de sonhar, não interessa o quê, não interessa se é impossível, ridículo. Temos que sonhar, temos que arriscar deixar ir, deixar-nos ir sem que ninguém tenha algo a dizer, afinal ainda não pagamos impostos por sonhar.
Ainda...
Voemos!
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